Londrina tem o 2º maior índice de reprovação nos exames do DETRAN

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Nervosismo e despreparo deixam 53% na lista de espera pela CNH

Balanço do semestre indica ainda que índice dos que não conseguem aprovação na primeira prova pratica para a Carteira de Habilitação se mantém alto nas provas seguintes...

Cinco em cada 10 londrinenses que tentaram obter a carteira de motorista este ano voltaram para casa sem o documento. Balanço do Departamento Nacional de Trânsito (Detran) indica que, no primeiro semestre, 7.851 londrinenses reprovaram no teste de direção. E a primeira reprovação foi apenas o início do calvário para alguns deles.
Levantamento realizado pelo JL em autoescolas da cidade mostra que, de cada dez alunos, três precisam de pelo menos mais duas provas para serem aprovados no exame prático para a Carteira Nacional de Habilitação (CNH).

Nervosismo, despreparo e má sinalização das vias onde é feito o teste prático estão entre as justificativas dos candidatos para o alto índice de reprovação na cidade, um dos maiores do Paraná. Alguns candidatos também consideram o teste aplicado em Londrina mais rigoroso do que em outras cidades.
Defensor do rigor para a obtenção da CNH, o advogado Jorge Alexandre Karatzios, especialista na legislação de trânsito, diz que a medida serve para reduzir a irresponsabilidade nas ruas.

Alunos despreparados
Para estar apto a fazer o teste prático, o candidato tem de fazer 20 aulas (com 50 minutos cada). No entanto, para o chefe do Detran, Márcio Sandoval, alguns candidatos não estão totalmente preparados. “Como eles estão aptos pela lei não posso proibi-los de fazer o teste. Porém, vemos constantemente candidatos que necessitavam de mais aulas.”
O instrutor da Autoescola Paraná, Paulo Sérgio Fudoli, reconhece que o nervosismo atrapalha, mas também diz acreditar que entre as causas da reprovação está a necessidade de melhor preparo. “Às vezes, para quem nunca dirigiu, esse número de aulas é pouco, e os alunos chegam [ao teste] sem as condições adequadas”, ressalta.
Fudoli argumenta que os candidatos devem pensar no valor que será gasto com o reteste, que custa aproximadamente R$ 120, antes de partirem inseguros para a prova. Cada aula avulsa custa, em média, R$ 40. Com esse valor o futuro motorista pode praticar as técnicas aprendidas em mais três aulas, aumentando as chances de aprovação. Outro ponto levantado pelo instrutor é o tempo que leva para os candidatos agendarem o reexame, de aproximadamente 30 dias.

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